segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Ode T



Jogos que não sei jogar
Não venha me explicar regras e contratos
 Não venha me falar de seus ex- namorados.
Jogo sem regras e sem juíz
 Sem planos nem ganhos, sem fim...

Sem nada a perder pro seu exército.
 Sem nada a temer pro seu ego.
E assim segue o seco, sem fim.

Nada se afirma, tudo se termina
 Tudo se desafirma
Jogo sem fim.

Pedir não faz parte da palavra
Retratos nem são sua cara
Toques e cheiros fazem falta
E eu, nem sei se isso me farta.

Poucas certezas, muitas palavras
Muitas cervejas, poucas medalhas


Se você lembrar, se quiser jogar
Me liga.





segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Retorno

Hoje vi uma postagem no facebook do meu ainda amigo Everson e lembrei que tenho um Blog. Faz um ano inteiro que nada posto aqui, e tenho certeza que meus nove seguidores e meus 2 leitores (incluindo a mim) não sentiram a mínima falta. Poderia expor aqui 216546875 argumentos para tal distância, mas já são 23:55 min, do dia 18 de fevereiro de 2013. Dada a hora avançada e o sono que me toma, simplesmente prometo que este é o início de muitos esse ano e vou dormir. até !!!

domingo, 2 de outubro de 2011

Anistia

“É tempo de meio silêncio, de boca gelada e suspiro,de palavra indireta, aviso na esquina.Tempo de cinco sentidos num só.”


É engraçado como anos depois de ditas essas palavras, elas ainda fazerrem tanto sentido.

É claro que quando Drummond as escreveu não passasse por sua cabeça direcioná-las a mim. Talvez.

Mas é exatamente o que acontece.

Recentemente descobri um novo meio de interação social que atende pelo nome de Facebook, ou como diria Suzele; Face.
Mas como todo site do meio ele vem corrupto, vem podre, vem com maldade.
Já era de se esperar, pois o bicho homem ali está e como a História me mostra não poderia ser diferente.

Mas não posso culpar inteiramente o fato, pois o que me cala é ainda pior, é grande, é monstro.

Corrói e consome e não dá mais pra carregá-lo.
Decisões serão tomadas, errôneas ou não, serão tomadas.
Quero ampla, geral e irrestrita. Se é que isso é possível.

Até lá.

domingo, 7 de agosto de 2011

Tratamento Gonçalviano

Já faz um tempo que observo algo e agora resolvi externá-lo: as meninas do Gonçalves.
Deixo claro que quando digo "meninas do Gonçalves" me refiro não a totalidade de, mas um pequeno número que acho até intrigante.
Antes de escrever tive o cuidado de fazer algumas pesquisas para ter a certeza de que não se tratava de um caso único e conclui: se trata de um caso único, só acontece com mói, esse que vos escreve.

Não sei o que acontece, mas não importa quantos "bons dias" eu diga nao recebo de volta nem um resmungo sequer. nem um "ia", nada.
Entro, vou às prateleiras, vejo os preços, qualidade, embalagens e por fim me decido pelo mais barato mesmo. Vou até o caixa, começa minha agonia, a moça já me olha com uma cara de "ai meu deus", me aproximo, a cara dela se fecha à medida em que meus passos se tornam mais próximos, chego ao caixa e como sempre digo: Bom dia, ela não me responde e pergunta: sacolinha mesmo??
eu digo: sim, por favor.
acabou nosso diálogo. vou me embora com aquele bom dia não dado entalado na garganta e ela se livra da minha incômoda presença.

De certo que trabalhar 35 horas por dia não há de deixar ninguém com um sorriso de orelha a orelha, mas também não sei se eu sou o culpado.
Lembro de uma vez em que eu fui passar as compras no caixa e, inocentemente peguei uma sacola pra colocar as coisas que a moça passava, ela me olhou como se fosse um crime e me disse:
- deixa que eu coloco.
- não, respondi, pode deixar.
e ficou eu puxando de um lado e ela do outro.
é cada vez mais esquisito fazer compras ali. Se torna quase uma "cúpula do trovão".

meninas do gonçalves, um recado pra vocês, sorriam, vocês são tão belas pra amarrar a cara assim.

domingo, 24 de julho de 2011

Tchau, Amy


Será que é preciso sofrer tanto pra ter uma voz tão linda?
Amy fez parte de um time de divas da música que tinha uma vida pessoal conturbada, repleta de drogas e escândalos e, que mesmo assim cantavam de tal maneira que todos se calavam pra ouvi-las.
Fez parecer que o sofrimento faz parte da vida e, sabia expor isso de uma maneira maravilhosamente boa.
Tenho minhas preferências como REHAB, LOVE IS A LOSING GAME ou ainda YOU KNOW, I'M NO GOOD ( procurem, escutem, apreciem) e aprendi a tê-las ainda nas eras de Streit aqui por Jaru.
Como um mero e simplório fã, ainda que não seja tão comum ser um por aqui, quero me despedir em grande estilo e, com todas as homenagens que ela tem direito.
Em suas letras aprendi muita coisa; acreditar em si próprio, não desistir ou ainda fazer o estilo "mau" que ela fazia muito bem. Gostaria que esses 27 fossem só o começo mas não deu, entao nós que ficamos lembraremos de você assim, bem e dizendo suas frases de efeito que eu tanto ja copiei. Tchau, Amy.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Avesso de sinônimo

É incrível a capacidade que uma pessoa pode ter pra te jogar na lama com nada mais que palavras.
Fazer seu dia todo terminar em uma melancólica canção. Isso me assusta.
Me assusta mais ainda saber que essa pessoa tem o dever "divino" e social de me apoiar e ser minha fortaleza.

Confesso que tô cansado.
Até os fortes um dia páram e suspiram, imagine os fracos...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A blusa rosa que tinha uma menina


Agora os parcos leitores devem pensar: "viiiixi, vai falar de mulher, até que enfim, ja tava achando que era viado."

advirto leitor, essa história não se trata de uma menina, ou um amor, ou uma paixao de carnaval, um amor platônico, nada disso. É só mais um relato.

E como tal começa com um cenário, um fato. e o sujeito dessa oração é a camisa.
Eu vi uma camisa rosa, não era qualquer camisa, ela era linda e quem a usa lindo fica.
Ela anda e passeia no meio da multidão e é impossível ficar alheio a ela.

Que brilho, os raios do sol parecem dela vir e pra ela convergir. É um rosa choque quase vermelho, com detalhes estratégicos e um perfume que parece carregar quem pra trás fica.
Talvez, em toda sua perfeição, ela tenha esse perfume para que nem os cegos deixem de contemplá-la.
Lá vem, lá vem a camisa rosa rica em detalhes estratégicos e a banda pára pra ela passar, nem o vento ousa adianter-se a ela, é como se até os deuses soubessem a força que ela tem.
Prometeu, o amigo dos homens, nos deu o fogo para que cozéssemos nosso bonequinho e os deuses nos deram aquela camisa, que vai e vem e nao se adianta, ela não pode ser terrena, tem que ser Olímpica.
E numa ironia dessas que só os céus são capaz de fazer, ela toma meu lugar, e se ocupa e eu não sou digno de olhá-la, porque ela é rosa e linda e tem detalhes estratégicos.
Minha insignificância em frente a ela é visível e aperturbadora, pois ja me acostumei com essa condição e nunca terei uma camisa daquela.